Embalagem ecologicamente correta para remédio: uma realidade possível com nossos modelos
Cuidar do meio ambiente enquanto atendemos às exigências da indústria farmacêutica é um compromisso que orienta todas as etapas do nosso trabalho. Por isso, a Protect Mais criou e desenvolveu o Blister Verde, um material estruturado para transformar a forma como o setor lida com a embalagem de comprimido, garantindo uma solução que respeita às necessidades regulatórias e ambientais sem comprometer a estabilidade dos medicamentos.
Por que é urgente pensar em uma embalagem ecologicamente correta para remédio?
Atualmente, estima-se que mais de 8 bilhões de embalagens de medicamentos sejam descartadas por ano apenas no Brasil. A maioria dessas embalagens, como os blísters convencionais, é composta por estruturas de alumínio e PVC termo selado, praticamente impossíveis de serem recicladas. Essa realidade gera acúmulo de resíduos sólidos e pressiona os sistemas de gerenciamento ambiental.
O desafio da reciclagem dessas estruturas está na forma como são produzidas: a união de componentes com diferentes características físico-químicas impede a separação adequada. Isso leva à incineração ou descarte em aterros sanitários, ambos processos que não contribuem com a lógica da economia circular.
Blister Verde: a resposta da Protect Mais ao desafio ambiental e técnico
A partir dessa realidade, desenvolvemos um material à base de papel com impermeabilização termo selante e termo resistente, aditivado com nanotecnologia de última geração. Nossos modelos são criados para responder ao principal dilema das embalagens de remédio reciclável: manter a integridade da forma farmacêutica sólida sem recorrer ao uso de estruturas de alumínio.
Essa característica técnica foi validada em ambientes laboratoriais e industriais e demonstra eficácia em testes como:
- WVTR (Water Vapor Transmission Rate): apresentando valores inferiores a 1g/m²/24h, o que assegura uma barreira adequada contra umidade;
- Gramatura seca e espessura controladas: mantidas de forma uniforme em processos industriais;
- Segurança regulatória: todos os componentes estão em conformidade com a lista positiva da ANVISA, incluindo o uso controlado de argilas modificadas.
Além disso, a base celulósica que utilizamos permite total recuperação dos materiais após o uso, abrindo espaço para a atuação direta de cooperativas de reciclagem. Isso reforça o papel da embalagem de remédio reciclável não apenas como um material funcional, mas como um vetor de impacto social.
Vantagens industriais e ambientais integradas ao desempenho
Nossos modelos viabilizam a substituição do alumínio em estruturas de blíster, mantendo a proteção adequada aos medicamentos e proporcionando uma série de benefícios estruturais:
- Redução de até 30% nos custos de embalagem por unidade produzida em relação às estruturas tradicionais;
- Menor emissão de CO₂ no processo produtivo: para cada metro quadrado de Blister Verde gerado, são emitidos aproximadamente 0,12 kg de CO₂, contra 1,76 kg/m² na produção do alumínio;
- Adoção facilitada pela indústria: o material já foi testado em emblistadeiras convencionais, com boa performance e sem necessidade de ajustes estruturais.
Este desempenho confirma que a embalagem ecologicamente correta para remédio é plenamente viável, desde que construída com base em critérios técnicos sólidos, como os que orientam nosso desenvolvimento industrial.
Aplicações e validações no setor farmacêutico
A introdução do Blister Verde não se restringe à substituição de materiais. Ela amplia as possibilidades de personalização e adequação técnica das embalagens farmacêuticas, alinhando-se às tendências globais de inovação limpa. Nossas estruturas foram validadas para uso com formas farmacêuticas sólidas como:
- comprimidos,
- cápsulas,
- drágeas.
Cada aplicação é precedida de estudos de estabilidade, de acordo com as diretrizes da ANVISA, assegurando a manutenção da qualidade e da eficácia dos medicamentos ao longo do tempo.
Economia circular aplicada ao setor farmacêutico
A estrutura que desenvolvemos é pensada para integrar-se de forma eficaz à lógica da economia circular. Isso significa:
- Redução na geração de resíduos complexos, por meio da substituição de materiais multicamadas por papel funcionalizado;
- Viabilidade de reciclagem, mesmo após a utilização do medicamento;
- Geração de renda em cooperativas e núcleos de triagem, ao tornar o material coletável e reaproveitável.
Ao trabalhar com uma embalagem de comprimido feita a partir de materiais renováveis, incorporamos a lógica da regeneração, permitindo que o ciclo de vida da embalagem se estenda para além do descarte.
Conclusão institucional
Na Protect Mais, desenvolvemos uma alternativa real para atender às necessidades do setor farmacêutico com uma embalagem ecologicamente correta para remédio. Nossos modelos foram criados com base em critérios técnicos rigorosos, alinhados à regulamentação vigente e preparados para atender aos desafios da cadeia de suprimentos.
A substituição do alumínio em estruturas de blíster já é possível. O uso de embalagens criadas a partir de substratos celulósicos impermeabilizados permite reduzir custos, emitir menos carbono, gerar inclusão produtiva e, sobretudo, atender às exigências de um setor regulado sem comprometer a estabilidade dos medicamentos.
O futuro da embalagem de remédio reciclável passa por soluções que unem inovação, segurança e responsabilidade ambiental. E nós, da Protect Mais, estamos preparados para entregar esse futuro em cada metro quadrado produzido.